Alterações de autorregulação no Bebé Atraso global do desenvolvimento Hiperatividade
Défice de atenção/concentração Défice de integração sensorial
Síndrome Down Desordens do espectro do Autismo
Paralisia Cerebral Sequelas de AVC Sequelas de traumatismo craniano
Integração Sensorial
Apesar de todos conhecermos os sentidos que envolvem o sabor, o cheiro, a audição e a visão, a maioria de nós não se apercebe que o nosso sistema nervoso também “sente” o toque, o movimento, a força da gravidade e a posição do corpo.
Os sistemas táctil, proprioceptivo e vestibular fornecem as importantes informações sobre a forma como o corpo se movimenta e pode ser utilizado para interagir com o meio ambiente. A interligação entre os vários sentidos é complexa e necessária para que possamos interpretar a situação correctamente e elaborar uma resposta apropriada. É esta organização dos sentidos que se denomina Integração Sensorial. A integração sensorial não permite apenas responder apropriadamente às sensações vindas do meio, mas também guia a forma como nós agimos no meio.
Sinais de disfunção de integração sensorial:
Hipo ou híper reacção ao toque, movimento, luz ou som;
Nível de actividade invulgarmente alto ou invulgarmente baixa;
Problemas de coordenação motora;
Atraso na fala, linguagem, aptidões motoras ou académicas;
Pobre organização do comportamento.
Como é que a terapia funciona?
Na terapia, a criança é guiada através de actividades que “desafiam” a sua capacidade para responder apropriadamente ao input sensorial através de respostas organizadas.
Na terapia estarão envolvidas actividades que providenciam estimulação vestibular, proprioceptiva e táctil e serão proporcionadas para irem ao encontro das necessidades específicas de cada criança. Dá-se ênfase ao processamento sensorial automático, em vez de dar instruções à criança na forma como deve dar a resposta.
Marta Gonçalves
Filomena Ventura
Terapeutas Ocupacionais
Tratamento do Neuro-Desenvolvimento
O método do TND – Tratamento do Neuro-Desenvolvimento – é um conjunto de técnicas que, utilizadas de forma sistemática e organizada, age sobre o SNS – Sistema Nervoso Central – e possibilita a aquisição de funções motoras. Isto é possível devido à plasticidade do SNC, ou seja, a capacidade que este tem de se regenerar e, por outro lado, de se recriar, permitindo que zonas menos especializadas passem a assegurar o controlo exercido pelas zonas lesadas.
Este método está especialmente indicado para as lesões do SNS, a saber:
– Traumatismo craniano
– AVC – acidente vascular cerebral (vulgo trombose)
– AIT – acidente isquémico transitório
– Paralisia cerebral
Este método de tratamento é indicado para qualquer idade, embora seja tanto mais eficaz quanto mais precocemente for iniciada a intervenção.
Filomena Ventura
Terapeuta Ocupacional